Camarões

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Os Camarões aderiram ao CICC em 10 de julho de 2019, com a assinatura do Acordo Constitutivo da Instituição pelo Sr. Gabriel MBAIROBE, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país. Camarões ocupa a presidência da Instituição desde dezembro de 2021, através do Sr. Gabriel MBAIROBE.

Actualmente, fazem parte do Conselho de Ministros dos Camarões, de acordo com a Convenção Constitutiva da Instituição, o Sr. Gabriel MBAIROBE, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural e o Sr. Luc Magloire Mbarga Atangana, Ministro do Comércio.

Perfil econômico, social e ambiental

Camarões é um país da África Central com uma área de 475.440 km² e uma percentagem de terras agrícolas de 43%. A população está estimada em 2021 em 27.053.629 habitantes para um crescimento demográfico de 2,5%. O PIB global e per capita é respectivamente de 69,76 mil milhões de dólares e 2.578,8 mil milhões de dólares em 2021, de acordo com o Banco Mundial. Nos Camarões o clima é tropical, semiárido no norte, adequado à produção de caju, e húmido e chuvoso no resto do país. Das cinco zonas agroecológicas dos Camarões, duas são favoráveis ​​ao cultivo do caju, nomeadamente a zona Sudano-Saheliana e a da savana alta, com precipitações entre 400 e 1.500 mm por ano para uma temperatura média de cerca de 28 graus Celsius.

Setor do caju em resumo

O caju é produzido principalmente nas zonas Sudano-Sahelianas e nas altas savanas e particularmente nas regiões de Yagoua, Kousseri, Maroua, Kaélé e Garoua. O sector foi seleccionado entre os sectores agrícolas a serem promovidos através do Plano Nacional de Investimento Agrícola (PNIA) dos Camarões na sua componente relativa ao desenvolvimento dos sectores de produção vegetal, animal, pesqueira e florestal e à melhoria da segurança alimentar e nutricional. Em 2023, as áreas cobertas pelas plantações de caju nos Camarões são estimadas em cerca de 15.000 hectares para uma produção estimada em 7.500 toneladas, sem ter em conta a parte da produção que escapa para os países vizinhos e que é difícil de quantificar. De acordo com o Centro Técnico da Floresta Comunal dos Camarões, com o estado dos pomares, o rendimento de nozes é estimado em 500 kg/ha, tendo os produtores áreas variáveis ​​entre 0,25 ha e 10 ha. As unidades de transformação são 03 e são maioritariamente artesanais para um volume de produtos processados ​​cerca de 4.000 toneladas por ano, com amêndoas ou produtos derivados destinados ao consumo local.

Organização do setor

Nos Camarões, não existe nenhuma autoridade reguladora ou de governação para o sector do caju. Esta última é realizada principalmente, por um lado, pelo ministério responsável pela agricultura para os aspectos de produção e, por outro lado, pelo responsável pelo comércio e indústria para questões de processamento e comercialização, ainda que para estas duas entidades,. as intervenções permanecem tímidas e de pequena escala. O nível global de organização dos intervenientes é muito baixo. Contudo, como todos os sectores agrícolas, o sector da castanha de caju está subdividido em três elos principais: o elo de produção, incluindo actividades a montante, tais como investigação, sementes e viveiros, o elo de comercialização da castanha in natura e o elo na transformação de produtos de caju em amêndoas. Os intervenientes nestas diferentes ligações permanecem mal estruturados e com pouca sinergia entre eles. Os Camarões têm 3 organizações que se dedicam à comercialização de amêndoas, sumo de maçã, vinhos de maçã e outra à comercialização de castanha de caju.

Medidas de incentivo para promover o caju

Estando o sector do caju nos Camarões na sua infância, através do ministério responsável pela agricultura, o país adoptou uma estratégia para o desenvolvimento das cadeias de valor do caju para o período de 2019 a 2023, a fim de apoiar a produção, o processamento e a comercialização. Da mesma forma, com a União Europeia, o estudo de viabilidade técnica e socioeconómica da introdução do cultivo do caju pelas autoridades locais descentralizadas na zona de savana seca dos Camarões foi realizado em 2020, a fim de mobilizar recursos que apoiam os actores ao longo das cadeias de valor especulativas. . As medidas directas do Governo junto dos intervenientes dizem respeito à aquisição e distribuição aos viveiristas de 7,5 toneladas de sementes introduzidas do exterior e que permitiram colocar 2.060.000 à disposição dos produtores e à criação de 34,6 hectares de plantação em cinco bacias de produção. A Agência Nacional de Florestas (ANAFOR) contribui para a implementação do programa nacional de desenvolvimento de plantações florestais através do seu apoio técnico.

Projetos e programas de promoção do caju

Projetos e Programas

Período de execução

Fontes de financiamento

Áreas de intervenção

Instituição executora

Orçamento estimado (USD)

Projecto de Apoio ao Desenvolvimento do Sector do Caju (PADF-CAJOU)

DE

Estado

Produção

Transformação

Troca

MINADER

DE

Projeto Piloto de Produção de Castanha de Caju

24 meses

Estado

Produção

MINEPAT

Projeto de reflorestamento de 1.400 hectares em municípios de savana seca e zonas de transição (Projeto 1400)DE Produção
RESINOC /INNOVAC: Fortalecimento dos sistemas de inovação agrícola para promover o agro-silvo-pastorilismo sustentável na região norte dos CamarõesDE Produção

Projeto piloto de produção de castanha de caju para melhorar as condições de vida das populações, bem como a restauração de paisagens degradadas na bacia hidrográfica de Bénoué, região do Norte dos Camarões (PAPRED)

DE

Produção e construção

Programa de Desenvolvimento da Cadeia de Valor do Cacau, Café e CajuDE

Produção

Transformação

Troca

Instituições e pessoas que representam o CICC

Camarões é representado no CICC por:

  • O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MINADER) com a Sra. Madi OUMAROU-MISTE atuando como Ponto Focal. E-mail: oumaroumiste@gmail.com .
  • O Ministério do Comércio com o Sr. Narcisse Ghislain OLINGA atuando como Ponto Focal. E-mail: olinganarcisse@yahoo.fr .

Localização geográfica da produção de caju